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Sonho de Muleke pés descalços

No cinzacéu de calmocaos,
Movimentando-se lentamente a caminho do zero
Vê-se em mergulhos na tempestade de ar
O passeio livrepreso pelo cordão de prata
O sonho do mulekepésdescalço
Com varetas de nuvem chumboresponsabilidade e papel de gotas d´agua de baixaumidadedoarleste
Desbica pra esquerda do sonhar
Desce a reta da tormentadesigualdade
Corta a exclusão e apara a liberdade
Uma pipa rasga o cinzacéuchumbo que traz o prenuncio da liberdadetempestade
E revela o sorriso amarelosonhodescasosocial do molekepésdescalço
Desaba mundo! Chega a tempestadeliberdade acentuado o sorriso amarelo;
Vem banho de chuva
Vem banho de chuva
Vem banho de chuva
Lava a alma da ignoranciafumaçacinzaracista
Molha a roupa velha do mulekepésdescalço que agora, quebra o cordão de prata
E já não duela nos cinzacéus sozinho
Outras veretas de nuvem chumboresponsabilidade voam entre a tormentadesigualdade
Não há mais passeio livrepreso, o vôo agora é livre, aparou a liberdade e quebrou o [cordão de preta]
E o mulekepésdescalço fica a olhar o vôo livre da pipa liberdade, ostentando seu sorriso amarelo, tomando um banho de chuva.

Andrio Candido

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